"Ladram os cães, e a carruagem passa..."
E assim segue a vida, e suas desgraças
Indiferentemente ao sol que brilha
Por sobre a trilha em que ela segue só...
Passa a carruagem, ficam as marcas,
Ecos de latidos desmancham-se em pó
E palavras ditas caem pela estrada
E em pouco tempo, tornam-se nada...
Desmancha-se a flor antes do nascer
Num desabrochar contrário à vida
Esmagadas ao peso das tais rodas...
Passa a carruagem, como passamos,
Rompem-se as cordas que seguram os anos
Transforma-se o verbo no sal das feridas...
"Não existe vitória em uma guerra injusta. E toda guerra é injusta."
Há força nos sentimentos demonstrados nesses versos. Passamos... e deixamos, como a carruagem, nossas marcas pelo chão. Só por algum tempo. Bjs.
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