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domingo, 23 de junho de 2013

O Amor





O Amor


O amor que ele viu
Ao mirar-se, de repente,
No cristal dos olhos dela,
Foi tão grande e inesperado,
Que o coração se abriu;
Aos seus pés, uma torrente
Borbulhante, qual um rio
De mil sonhos derramados!

Todo o fogo que surgiu
Elevando a ebulição,
Somente ele sentiu,
Ela nem sequer notou,
E assim, quedou-se mudo,
Dolorido, nauseado,
Pois não foi correspondido
No amor que tinha dado!

Ah, o orgulho tão ferido,
O amor ignorado,
Deixou o peito partido,
O olhar amargurado...
Achou melhor disfarçar,
Dizendo que era ódio
Tudo aquilo que sentia
E não sabia matar!

E a história terminou,
Aparentemente, como
Milhões de sonhos quebrados
E muitas noites sem sono.
E a imagem que ele viu
Nas pupilas, refletida,
Aos poucos, se ressentiu,
Murchando qual flor colhida...




6 comentários:

  1. Linda postagem*-*
    http://pinkbelezura.blogspot.com.br/

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  2. Ana,
    Maravilhoso poema.

    Ah?! O amor ! O sentimento sublime, lindo e, doloso quando não correspondido.

    Ana

    ResponderExcluir
  3. BOM DIA DE S.JOÃO !
    O AMOR SEMPRE PRESENTE EM CADA CANTO E EM CADA VERSO...
    BJSSSSSSSSSSSSSS

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  4. Ana Bailune

    Bonito poema que podemos interpretar como traços de amor à primeira vista, Belo de pender a imaginação.
    Beijos

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