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sábado, 6 de outubro de 2012

TALVEZ








Talvez
Algumas pedras deste anel
Tenham caído no caminho,
Deixando-o assim, fosco e banguela.

Talvez
Existam muito mais segredos
Entre mim mesma e o travesseiro
Do que jamais contei a alguém.

Talvez
Aquilo que eu não pronuncio
Torne-se sólido e real
Se minha voz o desenhar.

Talvez
Seja melhor que eu esqueça
Se for possível, de mim mesma
E dessa sílaba a brotar...

8 comentários:

  1. O talvez é sempre um leque de possibilidades. E você o explorou de forma linda! Bjs.

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  2. Lindo poema! O "talvez" é uma coisa muito ampla, é uma coisa a ser estudada, é uma coisa a se pensar. Gostei de seu post, bom blog, estou seguindo, abraços

    R. Leroux ~> R. Leroux

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  3. São tantas as inquietações Ana,que talvez sejamos um mar delas.Talvez seja melhor assim,que nos faz buscar sempre uma perfeição.Bela construção.
    Lindo domingo pra voce.
    Abraços amiga.

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  4. Talvez um simples gingar de letras torne o impossivel apenas visivel....


    bjsMeus
    Catita

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  5. eu gostei desta fala - Talvez
    Aquilo que eu não pronuncio
    Torne-se sólido e real
    Se minha voz o desenhar.

    como é bom saber que a voz pode desenhar vida. dar contorno a imagens... muito joia. parabens e abraços lamarque

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  6. Talvez
    Existam muito mais segredos
    Entre mim mesma e o travesseiro
    Do que jamais contei a alguém.

    é verdade... eles sao nossos melhores ouvintes... acolhem nossas lagrimas e sorrisos....

    abraços e um bom final de semana lamarque

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  7. Muito bela sua poesia! À primeira vista as suas dúvidas parecem incertezas, mas a conclusão revela plena convicção. Beijoquinhas

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  8. Lendo este lindo
    poema
    olho meu múltiplos
    eu(S)
    que se multiplicam
    outros vão embora
    me abandonam
    nem dizem adeus
    outros dormem comigo
    no travesseiro
    com seus dilemas
    problemas
    poemas
    deixando o travesseiro
    impregnado de almas
    perdidas
    pesadelos
    sonhos
    alguns são levados
    lavados na fronha
    e secados ao sol
    no amanhecer

    Luiz Alfredo - poema

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