witch lady

Free background from VintageMadeForYou

terça-feira, 29 de abril de 2014

No Silêncio





No silêncio mais profundo,
Daqueles, no qual se escuta
O toque de um lenço que cai,
É que eu encontro minha paz.

E sempre, e cada vez mais,
Ando aprendendo que a vida
De cada um, é o que pode,
E o que precisa ser.

E o que eu não puder fazer,
Não estando ao meu alcance,
Deixarei sempre à deriva,
À espera do momento
Que arrebate aquele instante...

Sou bem menos que eu pensava,
E acho que menos ainda
Do que dizem que eu sou,
E ainda bem menor
É minha alma perdida
Que caminha sem destino
Nos corredores da vida...

Mas mesmo sendo uma chama
Na qual, com orgulho, alguém pisa,
Minha alma não se apaga:
Sobrevive à queda livre
Da intenção envenenada.








6 comentários:

  1. Lindo, a gente só pode ser o que é, nada a mais e nada menos que isso.

    bjokas =)

    ResponderExcluir
  2. Olá, Ana!
    Vim conhecer teu cantinho na blogosfera, pois vi uma poesia linda lá no cantinho da Anne e adorei, você é ótima poeta, parabéns!
    abraço carioca


    ResponderExcluir
  3. Ana Bailune

    Acredita que sempre, além de achar a tua poesia bela, a acho muito expressiva do que penso ser a tua personalidade. Isto vale para o presente poema. Porém tenho vindo a reparar no fato.
    Parabéns

    ResponderExcluir
  4. Ana, me emocionei com sua poesia! Tb me identifiquei pois é no silencio que muitas vezes me encontro mais com a essencia que sou. Ficou divino! bjs,

    ResponderExcluir
  5. Oi Ana, lindo demais, você traduziu bem o que somos: nada. Mas, com a sua poesia você se eterniza, posto que é chama que não se apaga. Tens muita vida, que seja sempre muito abençoada, abraços carinhosos
    Maria Teresa

    ResponderExcluir

Obrigada pela sua presença! Por favor, gostaria de ver seu comentário.

Parceiros

VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...