Marzipã
Surge,
Mistura-se à névoa que sobe
No denso silêncio
Que aos poucos, se encobre.
Um cheiro de nozes,
Um cheiro castanho de avelãs
E marzipã...
Um brilho sutil
De estrela da manhã,
Quase madrugada...
A noite foi longa,
Escura e pesada!...
Surge a deusa estilizada!
Cabelos de fogo,
Pele de romã,
E no hálito, marzipã.
-Manhã!
Oi Ana, boa noite!
ResponderExcluirPassando pra te ler e que sorte hein? Deparei-me com essa maravilha de aromas e sabores recheando versos intensos, musicais e arrebatadores.
Eu amo te ler, viu moça? Você é nota 1000 =+ 10 +10+10 ... rsrs
Fechei a noite com chave de ouro nessa leitura assim, tão reconfortante... Estava precisando mesmo.
bj
Amiga Ana, que lindos versos, a imagem então, nossa, linda!
ResponderExcluirNozes, avelãs, marzipã, essas palavras nos dá até a sensação de estar sentindo o aroma,
Amei ler!
Abraços e boa noite!
até senti o sabor de marzipã ...
ResponderExcluirAromas nas letras que nos deixam de água na boca! Lindo demais. Muita luz e paz. Beijo no coração
ResponderExcluirBoa tarde Ana, muito lindo, amei, adoro marzipã, adoro sua sensibilidade. Agradeço por nos oferecer poesia em mel, você é uma linda rainha, que seja sempre muito abençoada, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Boa tarde querida, que linda essa foto!
ResponderExcluirTenha uma linda semana repleta de bênçãos de Deus!
beijinhos
Uma poesia muito linda com cheiro das manhãs! bjs,
ResponderExcluir- escuridão -
ResponderExcluirEscuridão quase silenciosa quando surge a manhã/pesadas estrelas despencaram tornaram-se cometas/marzipã um pouco misturado aos bombocados/hálito de névoa encobre a manhã encoberta de avelãs/hostiliza a manhã sutil com cheiro cobrindo o quintal de romãs/estiliza a madrugada sobre a pele das nozes/noturno brilho sobre a casca dos pêssegos/deusa manhã na cabana do fogo denso/cabelos esvoaçantes negros e outros castanhos como sementes de castanhas/manhãs de marzipãs com hálito de hortelãs/surge misturado a névoa que cobre a relva e a selva/silêncio pouco encoberto pelo cheiro de excremento/quase estrela na manhã das avelãs/hostilizada surge pesada a escuridão sinistra/pele de pêssego,pele amarela,cabelos de fogo/sobre o denso de poucos/sobre o denso dos outros/madrugada brilham os vagalumes/estilizada a deusa noturna sobre o vale de figuras bizarras...
Há muito não ouvia essa palavra e você fez dela tema de um lindo poema. Bjs.
ResponderExcluir