Fica então declarado
Que a partir de hoje,
Todas as estrelas me pertencem,
São meus todos os astros,
Já que não sei brilhar.
São minhas, as ondas do mar,
O sal das águas e os peixes,
Possuo todo o azul profundo
No qual descansam as sereias,
Já que não sei navegar.
Decreto , a quem interessar,
Que todos os pássaros são meus,
São meus todos os seres alados,
E também, as suas penas,
Já que eu não sei voar.
São meus também os poemas,
Todas as métricas, todas as rimas,
Decreto–as minhas por direito,
Já que eu não sou poeta,
Já que eu não sei cantar...
Cantar, não sei se sabes... :) Mas, poetiza: és!
ResponderExcluirGosto muito do poema!
Obrigada sempre, Henrique!
ExcluirSempre a encantar, minha linda poetiza, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa