No silêncio mais profundo,
Daqueles, no qual se escuta
O toque de um lenço que cai,
É que eu encontro minha paz.
E sempre, e cada vez mais,
Ando aprendendo que a vida
De cada um, é o que pode,
E o que precisa ser.
E o que eu não puder fazer,
Não estando ao meu alcance,
Deixarei sempre à deriva,
À espera do momento
Que arrebate aquele instante...
Sou bem menos que eu pensava,
E acho que menos ainda
Do que dizem que eu sou,
E ainda bem menor
É minha alma perdida
Que caminha sem destino
Nos corredores da vida...
Mas mesmo sendo uma chama
Na qual, com orgulho, alguém pisa,
Minha alma não se apaga:
Sobrevive à queda livre
Da intenção envenenada.
Lindo, a gente só pode ser o que é, nada a mais e nada menos que isso.
ResponderExcluirbjokas =)
Olá, Ana!
ResponderExcluirVim conhecer teu cantinho na blogosfera, pois vi uma poesia linda lá no cantinho da Anne e adorei, você é ótima poeta, parabéns!
abraço carioca
Ana Bailune
ResponderExcluirAcredita que sempre, além de achar a tua poesia bela, a acho muito expressiva do que penso ser a tua personalidade. Isto vale para o presente poema. Porém tenho vindo a reparar no fato.
Parabéns
Ana, me emocionei com sua poesia! Tb me identifiquei pois é no silencio que muitas vezes me encontro mais com a essencia que sou. Ficou divino! bjs,
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Ana, lindo demais, você traduziu bem o que somos: nada. Mas, com a sua poesia você se eterniza, posto que é chama que não se apaga. Tens muita vida, que seja sempre muito abençoada, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa