Sobre cada portão, um signo,
A fatalidade é um desígnio,
Arranca sementes da flor, prematuras.
Às vezes, folhas verdes tombam,
Da árvore da vida, os escombros
Secam no chão que os acolhe.
Mas todas as flores e folhas
São feitas dos mesmos goles
Dos sumos das mesmas seivas.
E às vezes, a vida colhe
As flores que enfeitam seus vasos
Bem antes que elas desfolhem.
Ana, se a fatalidade é um desígnio, tudo temos de fazer, mentalmente, para torcer esse designo, como o faquir, consegue torcer o cabo da colher com a mente. Gostei muito do poema.
ResponderExcluirBeijos