QUANDO
...E quando se cansa,
Sonha com a noite,
Mergulha as cores em crepúsculos
Debruados de negro,
Dedilha as cordas das estrelas,
Toca uma sinfonia noturna
De olhos fechados.
Quando tudo brilha muito,
Luz forte e cegante,
Sonha com lugares obscuros
Sombrios e silenciosos
Que só existem nos pesadelos.
Tateia no escuro
Pelas beiradas dos muros,
Sentindo nas palmas as asperezas
Do cimento dos rostos.
Quando tudo torna-se muito,
Demasiadamente soturno,
Só resta o velho mergulho
No escuro,
Lá, onde ninguém verá
Seus olhos inexpressivos
Vazios
De tanto e tanto chorar.
lágrimas se enxuga com um novo e real sentimento ...
ResponderExcluirAna Bailune, boa tarde, os sempre nos trazem uma imagem. Se sonhamos com a felicidade, imaginamos felicidade. Se temos pesadelos, acordaremos em sobressaltos.
ResponderExcluirBeijos
Belo!
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ResponderExcluirSenti o tom melancólico.
Lindo, Ana!
Beijo.
Depois de uma longa(?) ausência, é meu prazer voltar a apreciar as suas excelentes postagens.
ResponderExcluirGrande abraço.
Ana, lindo poema, todas as dores dobram de intensidade à noite, amei ver o novo visual do blog, lindo!
ResponderExcluirAbraços amiga linda!
Como é lindo teus versos flor beijo grande !
ResponderExcluirEssa tristeza não é compartilhada. Realmente, as lágrimas preferem isolamento. Muito belo. Bjs.
ResponderExcluir.
ResponderExcluirComo dói a dor de amar.
Como sofre quem gosta
do jeito que você gosta
e do jeito que eu aprendi
gostar.
Como quer e sonha quem,
de uma forma ou de outra,
se acha capaz de levar a
diante esta cruz com Cris-
to espichado na extensão da
madeira?
Como?, eu te pergunto, mas
sei que, ou se gosta como
quem enlouquece ou ainda,
não se encontrou o amor.
Beijos do Palhaço Poeta.
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