Ainda abismada com as opiniões expressadas por uma certa senhora ontem no Fantástico, onde afirmava que os rolezinhos são movimentos culturais, pude assistir aos vídeos apresentados no mesmo programa e tirar minhas próprias conclusões:
Os direitos de uma pessoa terminam quando começam os direitos de outras! Shopping center não é pista de dança ou clube para eventos sociais. Não é local para que se promovam bailes funk ou encontros marcados pela internet. Um shopping center é um local onde as pessoas fazem compras, comem, passeiam com suas famílias - crianças, inclusive - e tem o direito de serem protegidas,quando, de repente, enquanto desfrutam do seu lazer, se encontrarem no meio de uma porção de pessoas correndo, gritando e empurrando.
Se você fosse um policial em um momento destes, responsável pela segurança dos demais e a sua própria, como reagiria ao ver-se em um espaço fechado invadido por centenas de pessoas alucinadas, correndo, empurrando e gritando?
Não sou contra os rolezinhos, mas não concordo que outras pessoas tenham que ser expostas a perigos para satisfazer os praticantes deste 'movimento cultural.' Para encontros deste tipo, existem os clubes. E as pessoas que clamam por seus direitos, dizendo estar sofrendo preconceito, não se conscientizam para o fato de que no meio dos bem-intencionados que visam apenas divertir-se, existem os que ali estão para causar tumultos, ferir e roubar os outros.
Fiquei chocada com a atitude dos pais apresentados no programa de ontem, que estimulam a vaidade excessiva dos filhos e se endividam para comprar-lhes objetos e roupas caras para que eles as exibam em fotografias em sites na internet. Isto é educação? Será que a atitude "darei ao meu filho o que eu não tive" significa prepará-lo para a vida? Mais absurda é a atitude dos 'fãs' destes meninos, que praticam a idolatria de pessoas que não tem nada de útil a oferecer. Que tipo de pessoas habitarão o mundo daqui a dez anos?
Os pais destas crianças deveriam estar preocupados em proporcionar-lhes uma educação de qualidade, e comprar-lhes livros ao invés daquele absurdo que foi mostrado ontem no Fantástico. Temo que, no futuro, a humanidade será composta de seres vazios de valores reais, extremamente focados na superficialidade, pessoas sem objetivos de vida e quase totalmente aculturadas.
Bom dia Ana, muito bom seu texto, concordo plenamente, assisti a tudo isso e tive a mesma reação que você, tanto que postei também sobre as atitudes do "vale -tudo", coisas assim nos deixam indignados, como pode haver conivência dos pais com as atitudes e vaidades descontroladas dos filhos!
ResponderExcluirLamentável, pois digo, eduquei bem meus filhos que atraíram para eles seus cônjuges também bem educados que estão educando muito bem meus netos, são quatro e já dão mostras de educação e bem viver, estão ficando pré-adolescentes e adolescentes felizes, só preciso estar antenada com os anjos da guarda deles para os livrar de "coisas como essas que estamos vendo"!
Abraços minha amiga, nem quero imaginar como será o futuro desses jovens, que pena, que pena mesmo!
Cada vez se confunde mais EDUCAÇÃO, CIVISMO com O VALE TUDO !
ResponderExcluirComo a IVONE, também eu não sei onde tudo isto vai parar e qual a dimensão fatal !
Um beijo, querida Ana.
Ana, os procurarem dar aos melhor que os lhe deram, tudo bem ,as fazerem sacrifícios só para lhe proporcionaram mundos de ilusões. Assim fazem valer tudo, quando o que devia valer seria a preparação para a vida. Sou daqueles que pensa que a natureza das coisas, mais cedo ou mais tarde ordenará tudo.
ResponderExcluirBeijos
Ana, concordo com você. Resolveram batizar baderna com o nome de "movimento cultural"? Mas o que mais podemos esperar de um país que não se preocupa com a educação?
ResponderExcluirBoa tarde Ana, você foi precisa ao observar onde vamos parar, talvez nem cheguemos, porque da forma como agem, nada mais há a acrescentar, pois estamos no final do mundo, como diziam nossos pais. Postagem muito apropriada, parabenizo, abraços carinhosos Maria Teresa
ResponderExcluirNão vi o programa, Ana. Sei, no entanto, que a educação já foi fragilizada há muito tempo, razão de comportamentos e assimilações "culturais" que só vão dificultar a vida adulta desses jovens. Bjs.
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