...E se por acaso a nossa música tocar,
Eu te chamarei para dançar.
Assim, nós giraremos pelo salão do tempo,
Pó de estrelas e memórias
Caindo sobre nossos cabelos,
Enquanto abraçados,
Reviveremos a nossa história.
São tantas coisas, tantas, que vivemos!...
E o que foi bom, ressurgirá
Ao rítimo da dança,
Enquanto as dores, como longas tranças,
Prenderão os nossos passos...
Mas mesmo assim, eu te convido: dança comigo,
E olha de novo, dentro dos meus olhos:
Enxerga neles a mulher que tanto amas,
Cujos segredos desvendaste, um a um...
Ah, se a nossa música tocar,
Haverá luas e estrelas, que juntos contemplamos,
Mais uma vez, no nosso céu a brilhar!
Pois temos tanto a lembrar, tanto a viver,
Tanto a calar...
Boa tarde, Ana. Um convite maravilhoso para dançar, relembrar momentos bons e reviver a paixão, que intrinsicamente está em cada coração.
ResponderExcluirAs dores não serão mais fortes do que o amor descompassando a melodia da paz!
Que exista a liberdade do sentimento conduzindo os passos da alma!
Parabéns!
Adoro teus poemas!
Beijos na alma e paz!
Muito bom, Ana! O amor é isso, um pouco de tudo e a história, que com o tempo fica mais amena, mais doce, com menos arestas.
ResponderExcluirOi Ana, com seus poemas a gente revive lembranças e tive um amor que comigo dançava e podia sonhar, mas já morreu, e com o furacão do último nem com as lembranças boas do anterior consigo me entreter. Mas este poema me enterneceu, abraços carinhosos Maria Teresa
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