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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Cavalo deTroia




Não há como apagar
O que está guardado
Em todas as nuvens,
Em todas as mídias
Dispositivos móveis e imóveis,
E foi impresso em papéis,
Circula no sangue,
Ecoa nos ouvidos...

É perda de tempo
Querer negar o que se deu,
Espalhar vírus perigosos e mortais,
Querer fingir que já passou,
Ou que jamais aconteceu!

Também descansam na mente
As provas daquela história,
E mesmo que o vento as leve,
Sempre ficarão os traços,
Resíduos armazenados
No HD da memória!

De nada adianta
Tentar apagar,
Invadir os espaços
Brandindo espadas,
Montado em cavalos de Tróia!

Pois esta,
É a nossa história.


7 comentários:

  1. Bom dia linda amiga, aqui sempre encontro visual novo, amei!
    Verdade, tudo é mesmo guardado em nossa memória, podemos até tentar esquecer os maus momentos para o bem do nosso existir, mas fica sim bem lá no fundo!
    O título é bem sugestivo, bem assim, "Cavalo de Troia"!
    Abraços e tenhas um lindo dia!

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  2. Gosto! Esta é a história da humanidade, de facto.
    Parabéns!

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  3. Ana Bailune, parece-me conhecer a história que bem soubestes poetizar, os Cavalos de Tróia zunem por ai.
    Beijos

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  4. Levou-me a refletir este poema. Será que não há em nossos corações um Cavalo de Tróia prestes a se abrir... Será que somos plenamente previsíveis, ou imprevisíveis? Momento para pensar. Lindos versos amiga!

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  5. É, sim, a nossa história, indelével na memória. Parabéns, Ana, pelo poema e pela beleza do blog.

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  6. Está muito belo seu blog.
    Creio que nada se pode apagar. As lembranças ficam desbotadas, mas o que foi feito deixa marcas. Bjs.

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  7. Oi Ana, sabes expressar, como ninguém, as marcas do que viveu, que mesmo uma cirurgia nada poderá reparar. Amo te visitar, abraços carinhosos Maria Teresa

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