Meu poema não se prende
Sob a sombra dos telhados
Ou o cerco das paredes.
Voa livre, corre solto,
Não se aquieta, não se cala
Nas tramas finas das redes.
Descansa ao sol da manhã,
E se põe ao arrebol;
Volta num rastro de estrela,
Renascendo de repente
No miolo de um girassol.
Meu poema cai com a chuva,
Ficando nas poças d'águas...
Reflete o brilho da lua,
Contém a lama das mágoas...
De repente, se desmancha
Em fileiras de sorrisos...
Meu poema sobe aos céus,
Vislumbrando o paraíso...
Mas às vezes, ele desce
Chegando até o inferno,
Ressuscita no verão,
Dá seus frutos no inverno...
Meu poema não tem cordas
Que o prendam a um estilo,
Meu poema é vagabundo,
E não precisa de brilhos.
Voa solto com o vento,
E não corre sobre trilhos.
Meu poema é alegoria,
Revela aquilo que eu sinto,
O que vejo pela vida,
O que calo e o que minto.
Ana, "seu poema", tão semelhante a "o meu pensamento viaja ..."
ResponderExcluirTivesse eu a arte de assim usar as palavras!
Beijo
Poema lindo e sincero.
ResponderExcluirbjokas =)
ADOREI... Poema Vagabundo que nos prende na leitura e grava imagens mentais belíssimas!
ResponderExcluirAbraço.
Amei o lindo poema Ana! Te desejo desde já um ótimo fim de semana!
ResponderExcluirAbraços
Que lindo poetar amiga Ana, sentir e poder colocar em versos, isso é mesmo para poucos poetas, a poesia é a própria vida, quem a sente e a faz assim, pode se dizer que mesmo sofrendo é feliz!
ResponderExcluirAmei demais!
Abraços apertados!
Vi meu poema no seu... ele é tudo isso...
ResponderExcluirAdorei Ana,
Parabéns!
Boa tarde, Ana.
ResponderExcluirMaravilhoso poema, concordo plenamente com ele, é assim mesmo, não nos prendemos por estilos, somos guiados pela inspiração e transpiramos ao criar!
Excelente!
Beijos na alma.
Ai, Ana! Teu poema veio até aqui em casa,entrou pela janela e voou por aqui,atingindo em cheio meu coração! Lindo de viver! bjs,
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