Branca, leitosa, macia
A luz na palma da mão
Singrando as linhas da vida.
Por entre estradas perdidas
Caminhos vários, silêncios
Um porto pra cada vida.
Mas se a luz não chega até
O porto do coração,
O brilho será em vão...
Palavras soltas, vazias,
Os dedos duros que apontam,
O fel da melancolia...
Perder-se na fantasia
De pensar poder voar
Sobre toda escuridão
Derramando certa luz
Que morre ao tocar o chão
Pois não sai do coração...
Ah, e o orgulho disfarçado
De santa sabedoria
Traz sob a manga, um punhal
Que golpeia, com certeza,
Embora entre mil disfarces
Sem piedade e sem arte!
Lindo, a luz, toda vida é direcionada pela luz, essa que com certeza se não sair do coração não clareia, não brilha!
ResponderExcluirAmiga, rebuscastes em belas palavras os sentimentos, amei ler, cada qual que entenda cada verso como sentir, senti muitas coisas ao mesmo tempo, nossa!!!
Abraços apertados!
Ana,que belo poema! Se a luz não consegue sair do coração as coisas se tornam vazias, vãs...adorei! bjs e bom fim de semana,
ResponderExcluir