Na beirada de um penhasco,
Os pés hesitam;
Percorrem a barra escarpada
Mantendo os olhos fechados,
Sentindo as pedras do solo
E o perigo do abismo.
Um vento mais forte sopra
-Ah, o suicídio!...
Adrenalina nas veias,
E um medo prisco!
(Vontade de mergulhar
Ou de ser salvo?
De mirar, de atirar,
Ou de ser alvo?)
Caminho escorregadio
E perigoso,
Um espírito se arrisca
No chão lodoso...
Brinca de se equilibrar
Num precipício,
Será loucura, pavor
Ou será vício?
Linda poesia.
ResponderExcluirAdorei a insistência com o
"ou medo de ser salvo"?
Temos tantos destes medos a sanar
apenas com um abraço, um olhar, um carinho...
Valeu, guria!
abraço
Linda e instigante poesia!!Adorei! bjs, tudo de bom,lindo dia! chica
ResponderExcluirBrincadeira perigosa, que dá uma sensação de poder, medo, pura adrenalina.
ResponderExcluirbjokas =)
Melhor esperar e deixar a loucura passar.
ResponderExcluirbjs e bom dia.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Saliento exactamente o que colocáste entre-parentêsis :
ResponderExcluir"
(Vontade de mergulhar
Ou de ser salvo?
De mirar, de atirar,
Ou de ser alvo?)
"
Um beijo, Ana, minha querida.
Que loucura, que medo! Demais Ana!!
ResponderExcluirBeijos
Amara
Há tantos que procuram as loucuras e os perigos como forma de chamara a atenção... como forma de dizer que precisam de carinho, de certa froma, de uma suposta salvação...
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