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terça-feira, 14 de julho de 2015

Voltando Para Casa






No céu, roxos e dourados
Mesclados entre os azuis,
Explosão de avermelhados...
Os gritos das maritacas,
Bem-te-vis e sabiás
Voltando para casa.

Nas ruas, faróis de carros
Iluminam o crepúsculo,
A confusão das calçadas
As padarias lotadas,
As crianças e os adultos
Voltando para casa.

Cachorrinhos nos portões,
Pelas vidraças, as luzes,
Os jantares e os banhos,
Pés descalços nos tapetes,
O final de uma jornada...

Quem dera que seja assim
A morte, ao menos, espero
Que seja como essa hora
Tão confusa e tão bonita:
Hora de voltar para casa.







10 comentários:

  1. Esta é a imagem q faço da hora final ... confusa mais tranquila ... hora de voltar para casa ...

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  2. Também espero que essa hora seja tranquila ,sem dores e linda! bjs, chica

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  3. Olá Ana!
    Esta linda poesia me lembra minhas idas e vindas, do apartamento na cidade e na casa da serra, toda semana minha vida muda um pouco e eu adoro sempre, tão bom ter este privilégio a nós concedido.
    Linda poesia, adorei!
    beijo carioca

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  4. Lindo olhar no cotidiano e sensibilidade nos movimentos.
    E que seja leve esta passagem.
    Uma semana que esteja bela Ana.
    Meu abraço

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  5. A casa: e todos pensam que é esta.
    Mas porque não nos completa? Porque buscamos mais além`?
    Mistérios que a vida- nossa- tem!
    Beijinhos

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  6. O burburinho da vida encanta almas sensíveis, na observação desse retorno ao lar. Creio que se distancia, por perder a importância, na volta para a verdadeira casa, aquela de onde partimos e à qual vamos um dia regressar. Bjs.

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  7. Olá Ana finalmente devagarinho estou voltando, veio um rodamoinho tirou tudo do lugar inclusive, demorou meses mas agora passou. Menina que perfeição este poema, e a última estrofe perfeita fazendo a emoção vir a tona, parabéns, bjos Luconi

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  8. Quem dera Ana, que seja suave o nosso retorno à casa, com a serenidade de tudo ter feito aqui, com nosso dever cumprido.
    Muito lindo, obrigada, abraços carinhosos
    Maria Teresa

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