Eu ando distraída, amiga,
Do que me aborrecia,
Das cartas amarelecidas,
Das telas mal-pintadas,
Das letras escorridas...
Eu vou como quem veio, amiga,
De uma longa festa,
Ainda embriagada,
O coração selado,
Cansada e sonolenta...
Perdão se eu não te vi, amiga,
Eu ando distraída...
Carrego meus sapatos,
Meus pés pisando nus
O chão quadriculado
Das minhas avenidas...
Feliz dia do amigo!!
ResponderExcluirbjokas =)
O mais importante é não perder as esperanças de dias melhores com avenidas alegres e bem iluminadas. Lindo!
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.
Por vezes, o melhor mesmo é nos desligarmos, quando temos já cansados os olhos e o coração. Bjs.;
ResponderExcluirMaravilhosa inspiração, Ana, às vezes é preciso se desligar de certos detalhes, para que o peso da vida seja menor, mas quando isso acontece, tudo passa, quase que imperceptível, bjos.
ResponderExcluirMaravilhosa inspiração, Ana, às vezes é preciso se desligar de certos detalhes, para que o peso da vida seja menor, mas quando isso acontece, tudo passa, quase que imperceptível, bjos.
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