A Inocência não vê cores
Com a qual pintam-lhe as feições,
Ela não tem nãos ou senões,
A tudo abraça, a tudo acolhe.
A inocência guarda um molhe
De chaves, só para abrir portas,
Não vê o riso torto e os dentes
Que almejam o doce de sua aorta.
A inocência é um bônus,
Não sente o bafo da ambição,
Ou o fedor do preconceito
Que tenta achincalhar seu tônus.
Ah, eu perdi minha inocência
Há um tempo longo e impreciso...
Ainda resta-me a decência
De escolher o chão que eu piso.
A inocência ´é linda e que bom quando se., não mais a temos, ainda assim sabemos escolher o chão que pisamos... Beleza! bjs, chica
ResponderExcluirQuisera que a inocência nunca fosse perdida, mas de tanto a vida colocar situações duras a gente perde ela no caminho...
ResponderExcluirbjokas =)
Amei
ResponderExcluirAdoro quando me sei inocente
E no outro já crescido a inocência é presente
Gosto da inocência mas com boas doses de racionalidade ...
ResponderExcluirA inocência nunca deveria ser perdida, porém, quando se pode escolher o chão que se pisa, pode-se também restaurar alguns fragmentos dela.
ResponderExcluirLindo poema Ana!
Beijos.
Rivotril com Coca-Cola
Não há como manter a inocência quando adquirimos consciência para fazer avaliações. Mas a decência, essa sim, podemos abraçar durante toda a vida. Bjs.
ResponderExcluirUma beleza o seu poema, Ana. Parabéns.
ResponderExcluirUm bom fim de semana.
Abraços.
Excelente poema. Parabéns e boa semana.
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