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sexta-feira, 7 de março de 2014

Colha-me




Colha-me
Pois eu sou a flor rara,
A que tu mereces,
A que tu plantaste.
Segura firma
A minha haste,
Colha-me,
Cheira minhas partes
Erga-me
Como a um estandarte,
Ponha-me num vaso
Com água,
Olha-me,
Molha-me,
Cultiva tuas mágoas

E da próxima vez,
Escolha melhor
As flores que colhes,
As sementes que plantas,
A terra que aras,
A beleza
E a maldição
Com a qual deparas.

Faça de mim
Teu bem-me-quer,
Desfolha-me,
Sou teu mal-me-quer,
A medida certa e exata
daquilo que te encanta
E que te mata.



9 comentários:

  1. A-R-R-E-P-I-A-N-T-E.
    Que sensibilidade forte a florescer em flor tão marcante.
    Aproveito pra agradecer seu comentário no Cadinho tendo dito do que sentiu ao ler publicação que sublinhou como das mais belas que assinei.
    Cadinho RoCo

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  2. Eu me considero uma florzinha rara rs...

    bjokas =)

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  3. Opsss... esqueci de dizer que o John emplacou a maioria dos seus livros, se não todos, na lista dos mais vendidos.
    O Teorema de Catherine é um deles, será que foi esse que leu? Tem mais um que comprei - Deixe a neve cair - e tem outro - Quem é você Alasca. Esses foram os que entraram na lista, mas sei que ele tem mais.

    Abração.

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  4. Pedido lindo,Bela inspiração, mais uma vez! bjs, chica

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  5. Que linda inspiração, mas também gosto de ficar a ver as flores no jardim, elas vivem mais!
    Abraços amiga querida!

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  6. A sensibilidade marcante de tua poesia, linda.
    Abraços carinhosos
    Maria Teresa

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