Colha-me
Pois eu sou a flor rara,
A que tu mereces,
A que tu plantaste.
Segura firma
A minha haste,
Colha-me,
Cheira minhas partes
Erga-me
Como a um estandarte,
Ponha-me num vaso
Com água,
Olha-me,
Molha-me,
Cultiva tuas mágoas
E da próxima vez,
Escolha melhor
As flores que colhes,
As sementes que plantas,
A terra que aras,
A beleza
E a maldição
Com a qual deparas.
Faça de mim
Teu bem-me-quer,
Desfolha-me,
Sou teu mal-me-quer,
A medida certa e exata
daquilo que te encanta
E que te mata.
A-R-R-E-P-I-A-N-T-E.
ResponderExcluirQue sensibilidade forte a florescer em flor tão marcante.
Aproveito pra agradecer seu comentário no Cadinho tendo dito do que sentiu ao ler publicação que sublinhou como das mais belas que assinei.
Cadinho RoCo
Prefiro deixá-la florir do jardim da vida ...
ResponderExcluirQue forte!
ResponderExcluirCurti!
Eu me considero uma florzinha rara rs...
ResponderExcluirbjokas =)
Forte, belo... parabéns!!!
ResponderExcluirAbração e lindo dia.
Opsss... esqueci de dizer que o John emplacou a maioria dos seus livros, se não todos, na lista dos mais vendidos.
ResponderExcluirO Teorema de Catherine é um deles, será que foi esse que leu? Tem mais um que comprei - Deixe a neve cair - e tem outro - Quem é você Alasca. Esses foram os que entraram na lista, mas sei que ele tem mais.
Abração.
Pedido lindo,Bela inspiração, mais uma vez! bjs, chica
ResponderExcluirQue linda inspiração, mas também gosto de ficar a ver as flores no jardim, elas vivem mais!
ResponderExcluirAbraços amiga querida!
A sensibilidade marcante de tua poesia, linda.
ResponderExcluirAbraços carinhosos
Maria Teresa