Descansam meus mortos, no frio,
Por trás dos sorrisos que minto;
Descansam, os rostos nas flores,
Os olhos nas pedras dos rios.
Descansam, querendo escutar
As preces que não mais lhes digo
Pois as palavras não são pontes,
São estradas que eu não sigo.
Descansam meus mortos, espero,
Na paz que não me deixaram,
Descansam nos lábios cerrados
No adeus que não me disseram...
Descansam, sonhando com o tempo
De morrer completamente
Quando forem esquecidos
Pelos que ainda sentem.
Linda amiga Ana, seus versos me fizeram lembrar do que minha mãe me dizia, mesmo enquanto ela nem doente estava, que os mortos precisam ir, que podemos sim chorá-los, mas não por tempo indeterminado, mas só o tempo de acostumarmos a ficar sem vê-los, isso até se consegue, esquecê-los jamais, podemos lembrá-los com amor, carinho e coisas boas que deixaram.
ResponderExcluirAmo poder saber que, a vida não acaba, continua do outro lado, dá para se sentir a presença dos nossos entes queridos e é reconfortante isso!
Abraços linda amiga!
Descansem. Amém.
ResponderExcluirMe lembrei de um filme q começa com uma cena da porta de entrada de um cemitério. Ao alto do portão a frase emblemática:
"Nós que aqui estamos, por vós esperamos!"
Precioso y triste poema que sentimos quienes perdemos un ser querido.
ResponderExcluirFeliz quinta-feira!
ResponderExcluirOs mortos não pensam e não sentem nada, mas o mostos quando vivos deixam lindas lembrançase são essas que prefiro guardar, pois um dia também serei morta, adormecer na morte ninguém escapa, mas pode fazer desse momento o único a não deixar rancor nos corações de quem fica.
Grande abraço
Nicinha
Vem uma lembrança e ela se faz temida.
ResponderExcluirÉ certa sabemos, mas conviver com a saudade que vem dela é sempre um incômodo.
Bonito trabalho e foto magnifica.
Carinhoso abraço Ana.
Wonderful photo and very thoughtful poem. We who are yet alive have an opportunity to accept the eternal promise that He made.
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