Era festa brava,
Regada ao doce mel das favas,
(Às favas, os motivos reais
Para tal comemoração.)
As bandejas passando à altura dos rostos,
Os olhos compridos,
Os dedos ansiosos ao banquete posto:
Ao provar... - o desgosto!
Os tais canapés, recheados de pedras,
Quebravam os dentes de quem os provava,
Desciam lanhando as gargantas, sem dó,
Tão inadequados à ocasião!
Mas era melhor mastigar e engolir,
Sempre sorrindo, sempre bem gentil,
Ignorando a brutal discrepância
Do anfitrião que tão mal lhes serviu?
São as tais decepções que a vida nos impõe. Ou serão os homens mesmos, em suas mesquinharias?
ResponderExcluirA mau anfitrião, hoje sim, amanhã não.
ResponderExcluirUm bom domingo :)
Quanta força tem o teu poema, Ana !
ResponderExcluirMuito bem estruturado e pleno de ritmo.
Beijão.
Neste novo ano estou a tentar visitar todos os amigos da Verdade Em Poesia afim de lhes desejar um 2016 muito feliz cheio de grandes vitórias e muita saúde e Paz.
ResponderExcluirAntónio.
Ps. Tive de seguir novamente pois estava a seguir sem foto.