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domingo, 31 de janeiro de 2016

AGORA









Se eu pudesse dar-te algo,
Dar-te ia meu agora,
Puro,
Simples,
Sem passado,
Sem futuro,
Sem memória.

O agora
É o único instante
Que o tempo não carrega,
Não macula,
Não governa.

É o ponto de equilíbrio
Entre as ilusões de ontem
E o medo do amanhã.

É a linha que segura
E ampara
O amor que sempre dura.

É a eternidade rara,
Sem crenças,
Sem respostas
E sem perguntas.





6 comentários:

  1. O amor que sempre dura é o do momento vivido.

    Um beijo, querida Ana.

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  2. Ana.... te vejo sempre no blog do Cadinho.
    Queria te seguir, pois adoro teus poemas.
    Como meu blog é com meus poemas eróticos, eu tenho receio de te constranger...
    Um abraço!

    ResponderExcluir
  3. Poema belíssimo, Ana!
    Gostei tanto que nem vou acrescentar, pois a representatividade do 'agora' foi lindamente delineada em seus versos.
    Também linda a imagem.

    Feliz semana e um maravilhoso mês de fevereiro.

    Beijo.

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  4. Muito bonito! Achar alegria e felicidade no 'agora' vejo como bastante maturidade. Geralmente se pensa no passado ou no futuro; ou nos reportamos às lembranças, ou se vive de perspectivas futuras.
    Beijos, Ana.

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