witch lady

Free background from VintageMadeForYou

terça-feira, 4 de novembro de 2014

PAISAGEM





 O circo passou,
Deixou muita lama,
Confetes na calçada,
E ecos de risos,
Lágrimas borradas...

Mais nada.

Te escondes na paisagem,
Sublimas mensagens
Que caem dos trapézios
E liquefazem-se
Na solitária estrada...

Quem dera, pudesses
Reter os aplausos!...
Quem dera...
Mas as feras do circo
Soltaram-se todas,
As cores da lona
Escorrem e borram
O solo...

-Respeitável público,
CORRAM!

Palavras pisadas
Sob as sapatilhas
Das bailarinas...
A platéia presa
Entre as desbotadas
Serpentinas...


10 comentários:

  1. O circo passou, deixando no cenário a inspiração para a composição do pooema.
    Beijos, Élys.

    ResponderExcluir
  2. Oi Ana
    Um espetáculo à parte já me vi dentro dos versos do teu soberbo poema
    Beijos

    ResponderExcluir
  3. Menina que poema maravilhoso, nas entrelinhas o verdadeiro cenário, parabéns bjos Luconi

    ResponderExcluir
  4. Estou a imaginar esta tua PAISAGEM dita em ritmos diferentes, com caências diversas e em tons diferenciados, Ana !
    Uma MARAVILHA !!!

    Um beijo bisado, mas não pisado.

    ResponderExcluir
  5. Olá, querida Ana
    Vc poetou muito bem sobre o rastro que deixa quando o circo passa: dores e alegrias sem fim...
    Bjm fraterno

    ResponderExcluir
  6. Várias interpretações. Quando a alegria passa, sempre fica o vazio.
    Bjux

    ResponderExcluir
  7. Maravilhosa poesia sobre algo que se esfuma?
    Gostei muito.
    Desejo que se encontre bem.
    Bj.
    Irene Alves

    ResponderExcluir
  8. Ana Bailune
    Sempre os risos do circo se esfumam, ficando na estrada ecos de felicidade, à mistura com precariedade.
    Beijos

    ResponderExcluir
  9. É verdade Ana, o circo sempre foi dessa forma, tão lindo em seu poema, risos/amores,
    lágrimas/dores/rastros e vamos correr... Obrigada, abraços carinhosos
    Maria Teresa

    ResponderExcluir

Obrigada pela sua presença! Por favor, gostaria de ver seu comentário.

Parceiros

VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...