O circo passou,
Deixou muita lama,
Confetes na calçada,
E ecos de risos,
Lágrimas borradas...
Mais nada.
Te escondes na paisagem,
Sublimas mensagens
Que caem dos trapézios
E liquefazem-se
Na solitária estrada...
Quem dera, pudesses
Reter os aplausos!...
Quem dera...
Mas as feras do circo
Soltaram-se todas,
As cores da lona
Escorrem e borram
O solo...
-Respeitável público,
CORRAM!
Palavras pisadas
Sob as sapatilhas
Das bailarinas...
A platéia presa
Entre as desbotadas
Serpentinas...
Lindo cenário! Bela inspiração! bjs, chica
ResponderExcluirO circo passou, deixando no cenário a inspiração para a composição do pooema.
ResponderExcluirBeijos, Élys.
Oi Ana
ResponderExcluirUm espetáculo à parte já me vi dentro dos versos do teu soberbo poema
Beijos
Menina que poema maravilhoso, nas entrelinhas o verdadeiro cenário, parabéns bjos Luconi
ResponderExcluirEstou a imaginar esta tua PAISAGEM dita em ritmos diferentes, com caências diversas e em tons diferenciados, Ana !
ResponderExcluirUma MARAVILHA !!!
Um beijo bisado, mas não pisado.
Olá, querida Ana
ResponderExcluirVc poetou muito bem sobre o rastro que deixa quando o circo passa: dores e alegrias sem fim...
Bjm fraterno
Várias interpretações. Quando a alegria passa, sempre fica o vazio.
ResponderExcluirBjux
Maravilhosa poesia sobre algo que se esfuma?
ResponderExcluirGostei muito.
Desejo que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
Ana Bailune
ResponderExcluirSempre os risos do circo se esfumam, ficando na estrada ecos de felicidade, à mistura com precariedade.
Beijos
É verdade Ana, o circo sempre foi dessa forma, tão lindo em seu poema, risos/amores,
ResponderExcluirlágrimas/dores/rastros e vamos correr... Obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa