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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Um Pingo de Vida





Nada como um animalzinho de estimação para trazer a vida de volta a uma casa por onde passaram muitas tristezas. Parece que dentro destas criaturinhas existe algo mágico, capaz de encantar e suavizar a existência. A gente é capaz de ficar horas brincando, rindo, correndo pelo jardim, tirando fotografias... só mesmo quem tem animais - e gosta deles - entende o que eu estou tentando dizer.

Nunca pensei que um dia fosse ver meu marido - uma pessoa que geralmente é calado pela manhã, e que gosta de acordar mais tarde - dando gargalhadas numa manhã chuvosa de terça-feira. Cada momento é uma bênção perto do Mootley, assim como era quando meus outros cães viviam conosco. Parece que a vida fica realmente mais leve...

Mas como as crianças, os animais de estimação novinhos aprontam! É só nos distrairmos e de repente eles fazem das suas! O Mootley, por exemplo, está aprendendo a usar o jornal e o gramado. Parecia estar fazendo grandes progressos.  Nos últimos dois dias, pensei até que este problema não mais existia... até que, hoje de manhã, deparei com um daqueles, de 'dois andares', no tapete da sala... enquanto eu limpava tudo, ele me olhava de longe, a cabeça sobre as patas dianteiras esticadas, talvez se perguntando por que eu estava destruindo a sua obra prima!

Deixo sempre as portas da casa abertas para que ele possa entrar e sair quando quiser, o que facilita para que ele aprenda a fazer as suas necessidades no gramado. Há poucos minutos, após passar algumas horas distraída escrevendo em meu blog, chego na sala de estar e... sobre o sofá (amarelo-claro) uma profusão de "presentes" e "brinquedos": pedaços de galhos e cascas de árvore, pedrinhas, tufos de grama com terra e tudo, bichinhos de borracha... e até uma pena de passarinho que ele deve ter encontrado no jardim.

Limpo toda a bagunça, enquanto dou-lhes umas broncas. Mas ele sabe que eu não estou zangada, porque de repente, sai correndo feito um maluco, entra por uma porta e sai por outra, corre jardim acima e jardim abaixo e pousa arfando no meu tapete, feliz da vida. Percebo que há algo em sua boca, e ao abri-la, encontro um biscoitinho de cachorro que eu dei para ele hoje de manhã... onde será que ele o guardou esse tempo todo?

À noite, ele sempre pega um de seus brinquedinhos favoritos - geralmente, um caranguejo laranja com perninhas feitas de corda - e, levando-o na boca, pede-nos que o coloquemos na cama (sim, decidimos que o Mootley dorme na cama conosco).É muito engraçado vê-lo com aquela cara de sono carregando o brinquedo, vindo nos pedir colo.

Se você estiver triste, arranje um cachorro. Ele poderá não resolver os seus problemas, mas o ajudará a manter-se de bom humor - o que, nas horas difíceis, já é um grande passo.



9 comentários:

  1. Que lindo, amei ler as aventuras do pequeno (ainda,rsrs), Mootley, nome lindo!
    Abraços linda amiga, bem verdade, os animaizinhos nos dão grandes alegrias!

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  2. como já disse é bem legal termos animais, mas não os tenho mais, a dor da perda é grande demais além do fato de não mais querer me manter preso ... eles sempre nos prendem ...

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  3. OI Ana
    Adoro cachorros, já cheguei a ter 13 de uma só vez. Infelizmente agora não os tenho, pois morando sozinho não tenho com quem deixá-los quando viajo.
    Obrigado pela visita
    Bjux

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  4. Temos vários relatos desta inter relação com os animais no seio de uma familia.
    Este é belo.
    Mas este negocio de obra de arte no tapete não pode acontecer,rsrs.
    Um abração Ana.

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  5. Olá,Boa noite,Ana
    lindo o seu Mootley...eu tenho um aumigo Shih Tzu e como eles são pequenos e frágeis ,não faz muita bagunça...mas,como tu disse, só quem tem um animalzinho de estimação sabe o quanto ele nos faz bem...tinha um miaumigo, o Zorro que fazia essas "baguncinhas" no quintal e em qualquer lugar, inclusive ao lado da caixinha de areia ...ficava "bravinho" com ele,até que no dia 10 passado, ele se foi ...saudades dele..
    Obrigado pelo carinho,belos dias,beijos!

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  6. Ah que gostoso, pena que desde que vim morar em ap não posso mais ter, não dá, as gatinhas estão com oito anos o ap pequenino e a Camilinha com bebe chegando em dois meses, nossa tive que deixar com minha sobrinha, mas não fiquei feliz, principalmente por que sei que ela não entendeu nada, e eu me culpo muito, bjos Luconi

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  7. oi Ana

    Já pensei algumas vezes em ter uma cadelinha (sou doida por uma), moro apto e o espaço é muito pequeno.
    Com certeza eles são uma companhia agradável e além de tudo confiável.

    bjokas =)

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  8. Ana, quando crianças, havia cães em nossa casa. Quando morriam, a tristeza era enorme, e meu pai resolveu que não mais os teríamos. Morando há anos em apartamento e ficando fora o dia inteiro, não encontrei jeito para ter um. É inegável a alegria que proporcionam, mesmo com o trabalho que nos impõem. A imagem está linda. Bjs.

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  9. Oi Ana,

    Lindinho o Mootley.
    Penso no bem que esses cães fazem aos seus donos, não obstante os estragos até que sejam disciplinados e educados. Minha sobrinha tem um e é apaixonada por ele. Pena que ele já está ficando idoso e sei que ela vai sofrer muito quando chegar o momento dele partir. Aqui em casa não há como manter um cachorro, pois moro em apartamento, mas meu marido tem vários em nosso Chalé. Ele vibra com a atenção e chamego que recebe deles.

    Beijo.

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