Ipê que fica no jardim de um prédio, em frente à Praça da Liberdade, Petrópolis |
Era uma vez
Um homem que transcenderia o tempo,
Que caminhava pelas alamedas das palavras
Entre ventos e pensamentos.
Contemplava a vida,
Fazendo a diferença
Em almas estranhas ou queridas.
Um homem de fé,
Que perdeu a fé
Nos templos, entre os homens,
E redescobriu-a entre as crianças,
E nas flores do ipê.
Era uma vez um homem
Sem meias palavras,
Sem meias verdades,
Sem metades,
Um homem inteiro,
Que veio ao mundo para encantar.
Tinha uma mensagem
(Eu a escutei):
"Amem os ipês amarelos!"
E eu amei.
"É preciso ter cuidado
Com o pássaro pousado no dedo,
Pois ele um dia, voa..."
E eu ouvi,
E ele voou...
Singela homenagem a Rubem Alves pela passagem de seu aniversário 15/09
Prezada Ana Bailune seu poema é como um bálsamo para a alma de qualquer um, até mesmo para mim um poeta novato nesta seara tão bela que é a poesia e que ainda tenho muito que caminhar. Emocionante, profundo e tocante seu poema em homenagem a Rubem Alves. Vim visitá-la e como sempre retorno revigorado deste blog, seu manancial de sabedoria, discernimento e vivencia. Parabéns!
ResponderExcluirRobert Thomaz
Olá, querida Ana
ResponderExcluirConheço o ipê em Petrópolis... lá tudo é lindo!!!
O ipê amarelo e o rosa são lindos!!!
Passeando por alguns Estados, observo-os, contemplando-os nas estradas...
Linda homenagem!!!
Bjm fraterno
Ana, sua homenagem ficou belíssima. Ao ver o título de seu poema, foi a imagem dele que me veio à cabeça. Seus escritos o eternizarão, por mérito. Bjs.
ResponderExcluirOi Ana, tão linda sua homenagem a um homem maravilhoso, amei ... abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Ana Bailune
ResponderExcluirCom a entrada na Primavera (hemisfério sul) tem todo o jeito, a celebração do ipé, Eu própria o fiz e publiquei em livro. Adorei o poema e a homenagem a Rúbem Alves.
Beijos