Teu bom pensamento longínquo me emociona.
Tu, que apenas me leste,
acreditaste em mim, e me entendeste profundamente.
Isso me consola dos que me viram
a quem mostrei minha alma,
e continuaram ignorantes de tudo que sou,
como se nunca me tivessem encontrado.
Fevereiro, 1956
Por vezes os desconhecidos vêm o que os outros se alheiam.
ResponderExcluirBeijinhos
Ana, nem sempre as pessoas a quem nos mostramos, sem véus, nos sabem ler. Talvez, à distância, recebendo apenas palavras, não haja como se fazer uma equivocada leitura de alguém, se este é autêntico e honesto. Bjs.
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