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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Sobre a Vida e a Morte





Este é um comentário que acabo de deixar no blog Vida Alta, de Claudio Poeta:


Mais um blog que silencia. Mais uma alma que ficará perdida no espaço cibernético. Poemas, idéias e ideais que fizeram diferença para alguém, que os criou, postou e cuidou deles. E agora, todas estas idéias permanecerão online Deus sabe por quanto tempo, até que alguém as apague os simplesmente se apodere delas. 

Às vezes escrever faz surgir estas angústias... passamos tanto tempo criando textos online, colocando a alma e o coração em poemas e crônicas, contos e discursos, para então tudo se perder e ser esquecido. Seremos todos esquecidos. Estaremos todos perdidos e ausentes para sempre. Isto me faz questionar a importância de escrever: para que tanto tempo e tanta dedicação, se tudo se acaba, se tudo é esquecido? para que aprender tanto, ler tanto, escrever tanto, falar tanto?

Para que pensar tanto? Mudar o mundo, mudar a nós mesmos... qual o objetivo disso tudo?

A vida será sempre um mistério, e nós junto com ela. A morte talvez nos traga algumas respostas, ou pelo menos, alguma paz.





7 comentários:

  1. Um belo texto, realmente, mas não entendi uma coisa, o dono do blog vai desativar ele, ou morreu?
    Não entendi isso.
    Mas seu escrito é muito profundo e belo.

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    1. Cláudio Poeta morreu. estas reflexões me vêm à mente toda vez que fico sabendo da morte de um blogueiro ou de alguém que publica na internet.

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  2. Oi, Ana, também já pensei inúmeras vezes nisso, na vida e na morte. Tantos projetos, tantos sonhos, pensamos, inventamos, tanta dedicação como você diz, sacrifícios, e eu também pensei. E um dia, não sabemos quando, tudo acaba. Mas se nada disso fizermos, que sentido terá o nosso viver? Fazer o quê? Mergulhar na mediocridade? Pois é, está aí algo duro, coisa difícil de aceitar para no fim perguntarmos: qual o sentido de tudo?
    'Gostei desse seu comentário lá...'
    Mas também não entendi muito bem o blog do poeta: se afastou ou faleceu?
    Gostei dessa sua mudança, tudo num blog só ficou ótimo.
    Beijo.

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  3. Cara amiga Ana, realmente, a existência é um mistério, entretanto, creio que num futuro, talvez distante, bem distante; quando o ser atingir um estágio bem mais evoluído, o mistério passe a ser revelado... Quanto ao escrever, fazer, pensar, amar, desamar (falo aqui do amor universal, incondicional, fraternal), creio que isso não se perde, mas lançado no todo, no imanifesto, para posteriormente ser utilizado por outro ser, por outros seres, quem sabe por nós mesmos, no caso de retorno a este planeta, pois há quem diga que tudo que sentimos, que pensamos e produzimos é energia, que é lançada no espaço, daí que o que acontecendo agora, em boa parte, é o resultado daquilo que as gerações que nos antecederam fizeram. Assim sendo, tudo o que é pensado, escrito falado, não é coisa gratuita, mas algo que vai se manisfestar. Assim sendo, bom seria evitar, sempre, as más atitudes, os maus pensamentos, as más ações...
    Um abração. Tenhas um ótimo dia.

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  4. Ah, deixei, hoje, comentários nos dois posts anteriores. Um abraço.

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  5. Querida amiga Ana, triste isso, mas a vida é assim, a morte faz parte dela, quem escreve e deixa legado que pode até se perder, mas o que valeu para o poeta foi escrever enquanto aqui se encontrava!
    Emocionei-me com teu escrito, pois mesmo sem conhecer o poeta, nem é preciso isso, somos todos em um e um em todos!
    Abraços querida amiga!

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