Hoje, trago um poema de minha amiga no Recanto das Letras e no Facebook, Lúcia Constantino, que muito me encanta:
A casa do Sol Poente
Tudo dorme na casa vazia.
As cartas nas gavetas,
os livros empoeirados nas estantes.
O passado passeia pela casa,
como eterno visitante.
De repente, saltam dos espelhos delírios e sorrisos.
Os sonhos em trajes de graça.
Tudo que permaneceu vivo
e o que nunca chegou na vida que passa.
Desperta a casa.
Despertam vozes vivas,
orações, acalantos,
as lágrimas de tantos.
Também estrelas nas vidraças dissolvidas
pelos ventos dos desencantos.
De frente para o sol poente,
fortaleza como uma grande árvore
a casa ousa sua solidão de gente:
- sonha em ser ninho nos fins de tarde.
Ana, uma honra estar neste seu Blog lindo, inteligente, criativo, inspiradíssimo! Uma grande abraço.
ResponderExcluirÉ a poeta que eu gostaria de ler, nos jardins do paraíso!
ResponderExcluirBalbino
Lindo demais Ana, gratidão pela partilha.
ResponderExcluirBoa noite.
Aqui fica um beijo, Ana !
ResponderExcluirQue poema tão bonito! Sinceros parabéns, Lúcia.Um beijo
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