Havia uma estrada, e ao final desta, um penhasco
Onde as pessoas perdidas se sentavam
Para olhar o mar.
O marulhar das ondas trazia à praia, lá em baixo,
Cenas que que eles queriam recordar.
Mas elas traziam, e levavam de volta
Para as profundezas, o que estava consumado.
E eles dormentes, no alto do penhasco,
Buscando ilusões no que fora encerrado.
Enquanto isso, as águias passavam,
E as gaivotas gritavam, lá no alto...
O sol percorria sua viagem diária
De nascer e morrer no mesmo acaso.
Boa Tarde, querida Ana!
ResponderExcluirUm enlevo para o espírito que descansa no início da tardezinha...
Bjm muito fraterno
Às vezes insistimos em recordar o bom do passado. Belo e profundo poema.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado
Olá Ana
ResponderExcluirQuantas dessas pessoas não saltam, do penhasco, para o vazio, em um profundo mergulho? Conseguirão vir à tona ou vivem por longos tempos nas profundezas das recordações, do esquecimento?
A tua poesia me fez viajar...
Abraços e excelente semana
Que lindo poetar amiga Ana, a paisagem é linda, o penhasco é sedutor, um perigo para quem não está de bem com a vida!
ResponderExcluirAmei ler aqui, abraços apertados!
A maresia volatizava as lembranças rebuscadas das pessoas olhando o mar, e a querida poetisa define esse vazio nostálgico com lirismo de sublime encanto. Meus aplausos, Ana Bailune.
ResponderExcluirUm poema que traz uma bela imagem onde a recordação é o seu ponto central. É bom viver o presente, mas às vezes buscar no passado doces recordações é muito bom.
ResponderExcluirUm abraço. Élys.