Um dia,
Esse beijo, meu anseio,
Queimará o meu rosto,
E esses braços
Que hora me acolhem
Num terno abraço,
Serão meu sufoco.
As mãos que me acariciam
Um dia, atirarão pedras
No meu dorso nu.
A voz que me tranquiliza,
Gritará palavras
Que soarão doloridas
Aos meus ouvidos...
E depois, transido de dor
E de arrependimento,
Pedirás desculpas,
E eu te desculparei,
Pedirás um abraço,
E eu te abraçarei,
Pedirás o meu beijo,
E eu te beijarei,
Pedirás um afago,
E eu te afagarei...
Mas tome cuidado,
Pois não haverá outra chance,
Só esta,
Que te darei.
E te darei
Porque te amo,
Só porque te amo,
Só porque...
Ana, o meu maior erro foi permitir que se tornasse um hábito, cedendo, acreditava na mudança e, quem mudou fui eu, me tornei descrente e amarga. Hoje, refeita. Graças a Deus, obrigada, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Excelente!
ResponderExcluirParabéns, Ana!
Muito bom!
Receba o Carinho e Abraços Bem Espremidos da Cia. De Teatro Atemporal!
Clemente.
Olá Ana,
ResponderExcluirCreio que o amor nos faz perdoar como manda a Bíblia, ou seja, setenta vezes sete. A força do amor é imensurável. Todavia, há casos em que, embora perdoando, o afastamento se torna impositivo.
Ambos os poemas são lindos.
Obrigada pelo carinho e pela companhia nesses quatro anos de existência do meu Recanto. Grata, também, por ter vindo celebrar comigo.
Beijo.