Trecho de "Ensaios da Alma," de Celso Felício Panza
CULPA. NOVA VIDA. RESSURGIR.
Uma nova v ida significa inclinar-se para buscar melhorar sempre como pessoa, perseguir ausência de qualquer motivação que contrarie a nossa inocência como limpeza originária com a qual chegamos. Nenhuma mancha de vontade que possa gerar arrependimento posterior deveria habitar nossa consciência. Assim chegamos ao mundo, limpos, e assim devemos deixá-lo.
Quem está no conforto da consciência em paz vive melhor. Mas a falta que martiriza a consciência pode ser resolvida, é preciso que haja arrependimento eficaz e que se trilhe uma nova vida.
Com alquimia e ritos nascidos em lendas, costumes e religiões, o homem investiga de forma febril o "de onde viemos, para onde vamos?"
Não tenho dúvidas, será como sempre tem sido - sem me apossar de verdade alguma - uma caminhada para chegara nada. Os avanços nesse sentido atificam a afirmação.
Essa temática enciclopédica, nosso término, equação de elementos indeterminados que assalta a todos, faz da existência interrogação permanente e se expande nas quadras da vida mais avançadas, resgatando das entranhas reflexões mais profundas.
Mas isto nada representa para quem bebe do rio da vida sabendo com amplitude que ele acaba no mar da espiritualidade, ainda que latente nos seres humanos.
Os monges esperam a more com serenidade, os justos também.
Mote, não te consideres forte, nem te orgulhes, não podes abater quem sabe que não morre, somente muda de espaço.
Houve quem vencesse a morte, Jesus Cristo. Na época da ressurreição, semana da quaresma, a ausência e Cristo na cruz e seu túmulo vazio confirmam vitória sobre a morte.
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