Por que te engasgas tanto
Com a minha fala
Se ela é tão seca, tão fria, tão rala?
Te arranhas toda,
Medindo com teus passos, a extensão da sala...
E te imolas, e te matas, e repetes
Mentalmente, sem descanso,
Aquilo que combates...
Por que te irritas tanto
Com meu riso, com meu pranto?
Prometo; não vale a pena
Essa tua comovida dedicação
Àquilo que tanto te depena!
Saio de cena; quem sabe
Esse gosto forte de vinagre
Que disfarças com colheradas generosas
De mel e açúcar cristal,
De bem que suplanta "O Mal"
Estanquem a tua fome diária
Por mais que esta se agrave
Quanto mais sorves
As minhas palavras?
Olá Ana! Agradeço a sua visita no meu Blog e fiquei muito contente pelo seu comentário.
ResponderExcluirAdorei seu texto poético e já estou seguindo o seu Blog
Abraços e Beijos
Rafael Mourão
Ana Bailune, o teu gosto poético é sempre muito evidente, como aqui acontece.
ResponderExcluirAproveito para agradecer, os comentários que tens deixado no meu espaço.
Beijos
sim, por vezes sair de cena é o melhor.
ResponderExcluirobrigada pela visita.
Beijinho
:)
Olá Ana
ResponderExcluirQuando não sorvemos as idéias, as palavras nos incomodam.
Bjux
Lidar com a falsidade é difícil, exige um controle enorme de si, que é preferível sair de cena. Agradeço a partilha, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Belo os detalhes dos versos
ResponderExcluiro universo do conteúdo é que doe
moi coroe
Veja uma poesia que fiz ontem
O tempo arranhou nossos
Rostos
E nossos corações
Acabamos esquecendo um
Do outro
E os nossos poemas de antigamente
Passamos a cultivar outras planícies
A nos banhar em outros rios
A amar outros amores
A contemplar outros arrebóis
O que o tempo não fez
Foi apagar algumas fotografias
Em preto e branco
Aquele verso da parede
Nem o vermelho da tatuagem
E o nome do teu camaleão
Embranqueceu teus cabelos
Mas não assanhou as tempestades
E colocou as palavras em carne
Viva
Num pretérito ressentido
O tempo mudou muitas coisas
De lugar
Ficaram alguns nomes de ruas
E o teu romance
Que você nunca terminou
O tempo arranhou nossos
Rostos
E nossos corações
Acabamos esquecendo um
Do outro
E os nossos poemas de antigamente
Passamos a cultivar outras planícies
A nos banhar em outros rios
A amar outros amores
A contemplar outros arrebóis
O que o tempo não fez
Foi apagar algumas fotografias
Em preto e branco
Aquele verso da parede
Nem o vermelho da tatuagem
E o nome do teu camaleão
Embranqueceu teus cabelos
Mas não assanhou as tempestades
E colocou as palavras em carne
Viva
Num pretérito ressentido
O tempo mudou muitas coisas
De lugar
Ficaram alguns nomes de ruas
E o teu romance
Que você nunca terminou
Oi Ana, um excelente final de semana e feriado prologado pra vc e sua família. Um abraço.
ResponderExcluirA complicação da humanidade.
ResponderExcluirFalas desentendidas cheias de intenção.
Beijinhos