Há sempre um momento onde a verdade grita,
E a bela paisagem de sempre
Não se mostra mais tão bonita.
Fica, nos olhos, uma dúvida,
Fica, nos lábios cerrados de surpresa,
Uma palavra recolhida e santa,
Uma espécie de mantra
Que alguém nunca cantou.
Dói tanto, rezar pelo que se perdeu,
Mais ainda, descobrir
Que nunca foi verdade, nunca foi seu!
E o trem passa depressa, borrando a paisagem,
As horas se espalham naquele parapeito,
Chorando lá fora, contra o vidro fechado,
Perdidas nas dobras desse estranho leito...
Que beleza isto: "E o trem passa depressa, borrando a paisagem,
ResponderExcluirAs horas se espalham naquele parapeito,
Chorando lá fora, contra o vidro fechado,
Perdidas nas dobras desse estranho leito..."
Linda poesia... Quando a verdade grita e percebems que a paisagem não era tão bonita, dó... Dói até rezar pelo que se perdeu.
ResponderExcluirUm abraço,
Élys
Lindo!
ResponderExcluirAlgumas verdades doem, nos cala a voz.
Mas mesmo assim é preferível, do que viver uma mentira.
Um abraço,
Sônia
Lindo. Amei ler este poema!
ResponderExcluirExcelente o seu poema. Parabéns.
ResponderExcluirPalavras que tocam fundo a nossa alma Ana
ResponderExcluirO poema é magnífico
Beijos
Uma poesia para nos fazer reflectir.
ResponderExcluirGostei bastante Ana.
Desejo que se encontre bem.
Bjs.
Irene Alves
Olá Ana
ResponderExcluirÉ verdade, quando li as primeiras lindas de seus versos
percebi quanto combinam comigo, pois há paisagens aqui que já
não tem tanta graça.
Bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Bom dia, Ana. Que lindo, verdadeiro.
ResponderExcluirDói ler e sentir, mas a parabenizo por sua sensibilidade.
É exatamente assim, dói!
Tenha um dia de paz!
Um poema bonito... A verdade sempre vem à tona e é importante nas "paisagens da vida"... Devemos abraçá-la sempre!
ResponderExcluirBom fim de semana...