Sai o gato, entra o rato:
Dois mais dois são sempre quatro!
Volta o gato, e logo pega
A ratazana no ato!
Vai roendo a sobremesa,
Pedacinhos do meu queijo...
De repente – a surpresa!
Vê o gato sobre a mesa!
Corre, esconde-se do fato:
Dois mais dois são sempre quatro!
Armadilha colocada:
Cai o rato, de lavada!
‘Inda pede piedade:
-Dom Gatão, ai que maldade!
Tenta uma escapada torta:
Dá de cara com a porta!
Fez o gato de sapato,
E a gora, Inês é morta!
Temendo pagar o pato,
Entra no buraco o rato!
Dois mais dois são sempre quatro,
E o gato está de olho:
Deixa o queijo, e vá roendo
Teu fedorento repolho!
Que lindo e tão criativo poema! bjs, tudo de bom,chica
ResponderExcluirOlá,Ana, bom dia... belo e criativo,a "velha rivalidade" entre o gato e o rato... a vida não tá fácil,nem para o rato,trocar um queijo por um repolho,ninguém merece! Bom finde,belos dias,abraços!
ResponderExcluirVivemos, a cada dia, esta dualidade do Gato e do Rato, principalmente nesta terra Brasilis.
ResponderExcluirBeijão
Ana, que interessante! Parece uma cantilena infantil! Achei lindo! Com uma sonoridade encantadora.
ResponderExcluirBeijo
Gostei muito, tão terno, com uma linguagem da nossa infância, quase de ninar... gostei do ritmo, li num fôlego, desvendando uma história, como se minha mãe estivesse contando...
ResponderExcluirBeijo, Ana.
Que delícia de brincadeira, gato x rato, no seu poema!
ResponderExcluirAmei, Ana, a leveza da rivalidade...
Felizes dias, abraços carinhosos
Maria Teresa