Durante o banho, de olhos fechados
Surgiu-me um retrato
Que se desfez em espuma
Escorregando pelo corpo feito neve na montanha.
A tépida água cantava no crânio,
Contando histórias afogadas.
Perfumes suaves em formatos sinuosos
Evocavam lugares
Que eu cantarolava.
Macios momentos, barulhos de vento...
Descia no ralo a minha saudade!
Mas como nem tudo é certo ou perfeito,
No sabonete azul-bebê
A lâmina acomodada.
De alma lavada!
ResponderExcluirO destino une e separa. Mas nenhuma força é grande o suficiente para fazer esquecer pessoas que por algum motivo um dia nos fizeram felizes.Nem mesmo no banho.
ResponderExcluirbeijos
Gostei muito de "Na espuma". Um belo poema.
ResponderExcluirBelo poema!
ResponderExcluirLindo Ana, em meio a espuma uma saudade que bem busca na infância uma parte esquecida e ou perdida.
ResponderExcluirAbraços Ana.