Eu sou uma linha embaralhada em outras,
Na página inicial de um site qualquer
Onde pululam palavras doces e rôtas.
Uma linha que transpassa muitos corações,
Costura, quem sabe, os rasgos nos lábios,
E arremata muitas outras linhas soltas.
Eu sou um monte de linha embaralhada,
Pedaço de história na beira da estrada,
Quem passa, mal vê, mal sabe, mal olha.
Eu sou uma linha, que de remendada,
É cheia de nós - e está amarrada
Aos passos que passam; agarro-me às solas.
E cada leitura, nem bem me consola,
-Olhar distraído, palavra de esmola,
Que alguém logo esquece, assim que vai embora.
Linhas, parágrafos, textos inteiros ... Assim somos ...
ResponderExcluirAna Bailuna, de verdade, a partir de uma, a imaginação te conduziu a um lindo poema.
ResponderExcluirBeijos