Derrubei os muros do teu coração,
E pichei de vermelho o que sobrou.
Nada ficou de pé,
Sequer uma simples ilusão.
Pisoteei palavras,
Rompi as aldravas,
Entrei de repente, sem medo ou vergonha,
Sob tuas narinas, sem qualquer cerimônia,
Pus um algodão embebido em amônia
Para que tu acordes,
Para que tu despertes.
Violei os lacres que ainda faltavam,
Rasguei teus cartazes de "Não perturbar"
Joguei-os no fundo viscoso de um lago
E bati os pés, para me veres passar.
Nada jamais será o mesmo,
Abaixo o teu comodismo!
Dedico-te a fúria
Do meu vandalismo!
Até na fúria és divina, amei Ana, nada de comodismo. Ficou lindo o seu atrevimento. Agradeço por compartilhar, abraços carinhosos
ResponderExcluirMaria Teresa
Um vandalismo frutífero e bem intencionado. Bjs.
ResponderExcluirAna Bailune
ResponderExcluirPorque não gostar de um poema de apelo ao vandalismo, se o conotei de pura diversificação poética. Em suma achei o poema bem bonito.
beijos
Boa tarde Ana
ResponderExcluirInteressante seu poema, pois me identifiquei com
ele,já rompi aldravas e rasguei cartases para tirar
alguém do comodismo , e não poderia ter dado mais certo.
bjs e um ótimo fim de semana.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Olá, Boa tarde, Ana
ResponderExcluirAdorei "a fúria do seu vandalismo!"
Ficar em uma posição por estar bem – ou por supor que está bem - numa determinada situação, é porque nem todas as pessoas cobiçam ter grandes responsabilidades e até por / com medo de ficar só, ...não podemos , além de falta de amor próprio e a desonestidade consigo mesmo , manter relações já desgastadas, nas quais o prazer da convivência foi esquecido há muito tempo, deixar de compactuar com o comodismo e fazer com que acordes, despertes é o melhor caminho!
Obrigado pelo carinho, belo final de semana, beijos!
Ana, poema bem criativo, amei o seu vandalismo, nunca devemos nos acomodar, algo não está bom, tem de mudar custe o que custar!
ResponderExcluirAbraços linda amiga poetisa!
Neste contexto eu sou permanentemente um vândalo ...
ResponderExcluirBeijão
Um vandalismo feito com amor e firmeza! Bonito poema, Ana!
ResponderExcluirUm Bom Sábado...
Abraços