Pela greta da janela,
Amanhece o dia.
Uma estrela ainda brilha
No céu que já clareia,
Uma haste de folha balança
Ao vento que passeia.
E eu, olho,
Me desfolho...
Num esforço de recomeçar
Arranco, da pele, as traças.
Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...
Muito linda,Ana!! beijos,ótimo dia! chica
ResponderExcluirOlho as fendas enquanto passeia por elas o brilho
ResponderExcluirainda olho o brilho porque o caule são as hastes das folhas
estrela desfolhada do céu,estrelas sobre as copas das árvores
dia de se esforçar para deixar a claridade entrar
ainda brilha a estrela do dia
olha o passeio,o esforço da folha em se desfolhar
enquanto brilha uma claridade solar no céu
pelas fendas dos portais hastes de estrelas penduradas
olha os duendes entre as folhas das árvores.
O recomeço é irmão do esforço e o amanhecer bate na janela
o vento arranca folhas e o passeio desfolhado acaba belo
“balangodango” na árvore antiga,estrela clareia a fenda
o vento arranca o amanhecer das montanhas e traço novo destino
pela fenda da janela o amanhecer adentra em pequenos fachos de luz
o vento começa a arrancar a pele-folha do corpo-casca das árvores
o amanhecer claro e a haste iluminada no corredor do passeios
esforça-se para desfolhar e arrancar estrelas-cadentes
da janela vejo o vento brincando com o “balangodango”
e um menino travesso imitando um orangotango.
Olha o balanço e as folhas esparramadas pelo quintal
desfolhando estrelas das hastes cósmicas,desprendidas,caem soltas
o dia do esforço,do passeio,do vento,do brinquedo
a traça sem graça fica mais sabida quando devora revistas e jornais
o tempo começou a arrancar a pele da traça mal traçada
pela fenda da janela a graça do vento que entra
na ponta da haste da folha um céu que desponta e clareia
olha a estrela como brilha e o duende como a contempla.
Que lindo comentário! Obrigada!
ExcluirAmiga após 5 semanas fora do m/país, regresso aos meus blogues e tento
ResponderExcluirvisitar os meus seguidores que fizeram o favor de me deixar comentário.
O meu tempo para estar no computador é pouco, porque trouxe duas crianças da
Irlanda, que me requerem o tempo todo e a atenção. Só regressarão ao seu país
no final de Agosto.
Desejo que a amiga esteja bem.
Bj.
Irene Alves
Muitas passagens bonitas em poucos versos marcam a propriedade literária de Ana Bailune. Parabéns, Ana!
ResponderExcluirAdoro borboletas, temos tanto a aprender com elas.
ResponderExcluirbjokas =)
Que linda e singela poesia flor!
ResponderExcluirE essa foto então, tão delicada quanto.
Beijos
Olá, Boa noite, Ana,
ResponderExcluir...borboletas também sofrem...e desaparecem, em lembranças, ao canto escuro do quarto,puída por vorazes traças...mas nunca desistem de voar e recomeçar...
Obrigado pelo carinho, belo final de semana,beijos!
Ana, belíssima poesia!
ResponderExcluirUm feliz final de semana!
Beijos Amara
Bom dia querida, que linda poesia!
ResponderExcluirQue Deus derrame muitas bençãos na sua vida sempre!
beijinhos
Ana
ResponderExcluirComo todos os que postas, o poema é bem bonito.
Bjs