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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Poesia








Pela greta da janela,
Amanhece o dia.

Uma estrela ainda brilha
No céu que já clareia,
Uma haste de folha balança
Ao vento que passeia.

E eu, olho,
Me desfolho...
Num esforço de recomeçar
Arranco, da pele, as traças.




11 comentários:

  1. Olho as fendas enquanto passeia por elas o brilho
    ainda olho o brilho porque o caule são as hastes das folhas
    estrela desfolhada do céu,estrelas sobre as copas das árvores
    dia de se esforçar para deixar a claridade entrar
    ainda brilha a estrela do dia
    olha o passeio,o esforço da folha em se desfolhar
    enquanto brilha uma claridade solar no céu
    pelas fendas dos portais hastes de estrelas penduradas
    olha os duendes entre as folhas das árvores.

    O recomeço é irmão do esforço e o amanhecer bate na janela
    o vento arranca folhas e o passeio desfolhado acaba belo
    “balangodango” na árvore antiga,estrela clareia a fenda
    o vento arranca o amanhecer das montanhas e traço novo destino
    pela fenda da janela o amanhecer adentra em pequenos fachos de luz
    o vento começa a arrancar a pele-folha do corpo-casca das árvores
    o amanhecer claro e a haste iluminada no corredor do passeios
    esforça-se para desfolhar e arrancar estrelas-cadentes
    da janela vejo o vento brincando com o “balangodango”
    e um menino travesso imitando um orangotango.

    Olha o balanço e as folhas esparramadas pelo quintal
    desfolhando estrelas das hastes cósmicas,desprendidas,caem soltas
    o dia do esforço,do passeio,do vento,do brinquedo
    a traça sem graça fica mais sabida quando devora revistas e jornais
    o tempo começou a arrancar a pele da traça mal traçada
    pela fenda da janela a graça do vento que entra
    na ponta da haste da folha um céu que desponta e clareia
    olha a estrela como brilha e o duende como a contempla.

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  2. Amiga após 5 semanas fora do m/país, regresso aos meus blogues e tento
    visitar os meus seguidores que fizeram o favor de me deixar comentário.
    O meu tempo para estar no computador é pouco, porque trouxe duas crianças da
    Irlanda, que me requerem o tempo todo e a atenção. Só regressarão ao seu país
    no final de Agosto.
    Desejo que a amiga esteja bem.
    Bj.
    Irene Alves

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  3. Muitas passagens bonitas em poucos versos marcam a propriedade literária de Ana Bailune. Parabéns, Ana!

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  4. Adoro borboletas, temos tanto a aprender com elas.

    bjokas =)

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  5. Que linda e singela poesia flor!
    E essa foto então, tão delicada quanto.
    Beijos

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  6. Olá, Boa noite, Ana,
    ...borboletas também sofrem...e desaparecem, em lembranças, ao canto escuro do quarto,puída por vorazes traças...mas nunca desistem de voar e recomeçar...
    Obrigado pelo carinho, belo final de semana,beijos!

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  7. Ana, belíssima poesia!
    Um feliz final de semana!
    Beijos Amara

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  8. Bom dia querida, que linda poesia!
    Que Deus derrame muitas bençãos na sua vida sempre!
    beijinhos

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  9. Ana

    Como todos os que postas, o poema é bem bonito.
    Bjs

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