Tudo o que cabe no olhar
Ensaia uma despedida.
Há folhas secas demais
Na relva da minha vida,
Varridas dos seus momentos,
Nascidas pra não ficar...
...
Tua pele é tão efêmera,
Fugaz é o teu olhar!
E cada toque, é de adeus,
Cada encontro cria estradas
Por onde te perderás...
Não existem permanências,
Somos criaturas sós...
Faz parte da nossa essência
Transformar laços em nós.
Profunda e linda poesia! bjs,chica
ResponderExcluirAna, que beleza de poesia! Transformar laços em nós é bem comum nos relacionamentos! Bjs,
ResponderExcluirAmei isto: "Não existem permanências,
ResponderExcluirSomos criaturas sós...
Faz parte da nossa essência
Transformar laços em nós."
Ana, em "nós cegos", dadas que somos a complicar o que é simples.
ResponderExcluirLinda e cheia de ritmo e musicalidade a tua poesia. Lai,lai, lai ...
Beijinhos
Seus poemas são sempre profundos, reflexivos e ao mesmo tempo muito leves. Eu gosto muito!
ResponderExcluirAbraços e lindo fim de semana!
Reflexão e beleza aliados na medida certa.
ResponderExcluir"há folhas secas demais
na relva da minha vida"
Abraço
Sensivelmente belo pleno de sabedoria e poesia, esta radiografia da vida num outono que finda ficou fantástica Ana.
ResponderExcluirBelíssima construção/inspiração.
Meu carinhoso abraço amiga.