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segunda-feira, 2 de junho de 2014

MEDO



Já não tenho medo;
E nem sei se é tarde
Ou cedo
Pra confessar.

Mas já não há
Segredos
Sob a espuma branca
E o sal do mar.

Na escuridão
Abissal
Agonizam os monstros
Que eu temia...

E nem mesmo o oposto
Da vida
(Que é a alforria)
Já me causa medo...

Não existem monstros,
Nada é tão fatal...
Real,
Só mesmo o desgosto
De saber mentiras
A assombrear
O teu velho rosto...



11 comentários:

  1. Lindíssima poesia, Ana! Não ter medo nem da liberdade...adorei! bjs,

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  2. Olá Ana,

    Creio que a vida nos ensina a lidar com o medo e a dominá-lo. As experiências vão criando em nós armaduras contra o medo.
    Mentiras, de fato, trazem desgosto e desolação, pois abalam nossa confiança.

    Lindo o poema. Aliás, você é sempre magnífica em seu versar.

    Ótima semana.

    Beijo.

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  3. Perdemos os medos pela vida.Linda poesia!! Adorei e acertei dois nomes da tua família por lá então?rs bjs,chica

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  4. Eu acredito que hj os nossos maiores medos, não são com defuntos ou monstros rs...
    São reais,medo de decepções, mentiras, traições.

    bjokas =)

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  5. Ana, essa é, para mim, a forma suprema de liberdade e de libertação - nada temer.
    Muito profundo, muito bem escrito, plenamente conseguido o seu poema ( que, na essência, poderia ser meu!)
    Beijo

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  6. Bom dia Ana!
    É mesmo estranho como os medos se perdem quando somos obrigados a enfrentá-los.
    Ao encará-los de perto, se tornam insignificantes e outros questionamentos surgem.
    Belíssimo poema.

    Abração e lindo dia.

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  7. Ana Bailune

    É sempre um prazer ler um destes poemas. Prova que a tua sensibilidade poética está sempre por cima.
    Beijos

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  8. Viver sem medo é muito bom! Gostei muitíssimo do poema, Ana!!
    Ser livre é um gostoso aprendizado que a vida nos oferece...
    Abraços

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  9. Alimentamos, por muito tempo, medo do irracional, do desconhecido, dos monstros que nós mesmos criamos. E um dia despertamos, afastando-os. Mas continuamos a temer os resultados maléficos das inverdades. Bjs.

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  10. Olá! Divina poesia! A mentira assusta às vezes, mas a verdade a supera, sempre! abração

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