Portas fechadas,
E as fachadas
Descascadas
Que a ninguém mais atraiam.
Cidade fantasma,
Profuso desfile
De miasmas
Colados às barras
Das saias rasgadas
Dos fantoches.
Archotes sem fogo,
O jogo perdido,
A ânsia em reter
Qualquer olhar,
Mesmo que inimigo.
Caminhos doridos,
A lama na sola,
A busca sem freios
Por esmolas.
Cidade fantasma,
As garras do tempo
Rasgando os momentos,
Puindo os bordados
Desmanchando as tramas
E manchando os véus.
Cidade fantasma,
Caminhos do inferno,
Via dolorosa,
As trilhas e curvas
Querendo chegar
Ao céu.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsta tua CIDADE FANTASMA é um maravilhoso poema !
ResponderExcluirSe me permites dizer, adorei logo o início :
Portas fechadas,
E as fachadas
Descascadas
Que a ninguém mais atraiam.
Fosse eu um pouquinho mais novo e pensaria num livro com poesias tuas e imagens minhas !
Um beijo, querida Ana.
oi Ana
ResponderExcluirCidade fantasma, deve ser triste esquecida por muitos, desvalorizada por outros.
bjokas =)
Ana,seu traço é forte e a poesia ficou maravilhosa! Bjs e boa semana,
ResponderExcluirTriste , temos cidades fantasmas ainda hoje , de vivos que
ResponderExcluirestão mortos.
bjs
e boa semana.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Ana, e quantas cidades fantasmas vão se erguendo dentro de nós... passados que não mais trazem brilhos e felicidades, mas mesmo assim vamos alimentando até chegar a algum lugar...
ResponderExcluirLindo de se ler.
www.euflordealfazema.com