Pra não dizer que saí de repente,
Deixei um beijo no meu guardanapo,
Um sorriso preso no teu espelho,
E um adeus dentro do teu copo.
Eu sinto muito, mas eu não posso
Caber inteira em teu recipiente,
Às vezes frio, às vezes quente,
Que não comporta meus destemperos.
E minha flor não desabrochada
Secava aos poucos no teu alpendre,
Murchava mais e mais cada dia,
Desperdiçando suas sementes.
E minha vida, assim, malcuidada,
Sugava o pó das tuas vertentes,
Já não podia seguir em frente
Abrindo mão da minha jornada...
Convido a todos para conhecerem e seguirem meu novo blog. Ele é todo escrito em inglês, mas o tradutor está disponível ao final da postagem.
FROM MY WINDOW
O link:
muito lindo ... pode até ser uma dor amarga ... mas quem?
ResponderExcluirNão saiu de repente, deixou escrito uma bela poesia.
ResponderExcluirAbraços.
Parabéns Ana. Um lindo poema.
ResponderExcluirNossa... muito bom, Ana. Parabéns.
ResponderExcluirUma vez mais, depois de muitas vezes o ter dito :
ResponderExcluirÉs uma grande poetisa, Ana !
Gostei tanto, tanto...
Um beijo para ti.
Ana, muito lindo, que bela retomada da vida...
ResponderExcluirAmei, obrigada, tenha uma excelente semana
abraços carinhosos
Maria Teresa
Lindo demais, Ana, como é usual em seu versejar.
ResponderExcluirHá despedidas necessárias para que se possa recomeçar com mais oportunidade de ser feliz.
Ótima semana.
Beijo.
E no esvaziar da taça, encheu-se de poesia. Lindo! Luz e paz. Beijo no coração
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