Por sobre a paisagem
Passava a lua branca
Cobrindo com sua luz
A escuridão da noite.
Partículas de sangue
Sugadas das marés,
Das vozes caladas
De centenas de crianças
Subiram aos céus
Em silenciosas preces
Clamando serem vistas,
Pedindo que as ouvissem.
E a lua sangrou,
Tingiu-se de vermelho
Histórias escrevendo
Tornando-se um espelho.
Muito lindo o poema ...
ResponderExcluirE a lua branca tingiu-se de vermelho...
ResponderExcluirÉ assim a nossa História.
Um beijo, querida poetisa.
Boa tarde Ana.
ResponderExcluirUm sensível poema, um feliz domingo. Beijos.
É, Ana, até a lua sente por nossas crianças.
ResponderExcluirLindo, obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
Olá Ana
ResponderExcluirSe o céu, nossos astros e satélites passarem a se ressentir cm as monstruosidades da humanidade, talvez os nossos monstros consigam ter um breve noção do horror e mal que têm disseminado.
Muito reflexivo
Abraço