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domingo, 20 de setembro de 2015

Sob o Céu




Sob o céu
Tudo continua
Sob o mesmo véu...

Seja de sol ou de chuva,
De açúcar ou fel,
É sempre o céu.

Mas sob ele,
Movem-se as criaturas
Em léus de descompostura.

Nada se purifica.
Nada se aprende.
Nada se apura.

Nada me surpreende.

Não há nada que me fira.

Faço de um canto desafinado
Alguma coisa que me ergue
E que me inspira...





10 comentários:

  1. Gostei... visualizei um Eclesiastes moderno. "Debaixo do céu não há nada novo". Parabéns.

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  2. Lindo, amei ler amiga Ana, ver o belo apesar de tudo nos parecer a mesma coisa, sem nada de novo, essa coisa que nos mantém firme, é a alma, só ela sabe nos guiar!
    Abraços linda amiga!

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  3. Boa tarde, Ana.
    Verdade.Nada há de novo ou surpreendente, essa é a realidade.
    De qualquer modo mantemos a esperança sob o céu, seja qual tipo de cor ele estiver.
    Tenha uma linda semana, assim como a sua poesia.
    Beijos na alma.

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  4. Excelente poema, Ana !
    Adorei ( embora eu o tivesse terminado noNada me surpreende...

    Uma beijoca, querida poetisa.

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  5. Este é o lado quente da vida Ana, não ser ilha, mas está imune ás pequenez que rolam sob este mesmo céu.
    Linda e reflexiva inspiração.
    Abraços com carinho.
    Bju de paz amiga.

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  6. Uma linda reflexão Ana da imperfeição humana você consegue fazer uma bela obra, bjos Luconi

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  7. Olá Ana, seria bom se você pudesse sentir de forma diferente, o que nada muda, para afinar a inspiração debaixo do céu. Seria maravilhoso...
    Obrigada, abraços carinhosos
    Maria Teresa

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  8. " Nada se purifica.
    Nada se aprende.
    Nada se apura."
    Uma bela reflexão poética. Vc escreve lindamente!!
    bjs!

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