À beira do mar, uma estrela branca,
Que se apagou, e tristemente, sangra,
Jaz, entre o descaso e a desesperança,
Bem longe do céu que tentou alcançar.
E enquanto isso, mil estrelas negras
Que jamais ousaram voo tão longínquo,
Morrem sem piedade, sobre um solo seco
Sem que ninguém venha, por elas, chorar...
Imagens: Google da vida
Falou tudo. Adorei! Compartilhando...
ResponderExcluirSerá que somos humanos?
ResponderExcluirAbraços carinhosos
Maria Teresa
Que força tem o teu poema, ANA !
ResponderExcluirRealço esta parte :
"
E enquanto isso, mil estrelas negras
Que jamais ousaram voo tão longínquo,
Morrem sem piedade, sobre um solo seco
Sem que ninguém venha, por elas, chorar..."
Um beijo e bom fim de semana.
Até parece que é um chão maldito, esquecido do mundo, que não se emociona com uma realidade, que atravessa décadas de um sofrer sem fim aos olhos dos abutres também famintos daqueles corpos esqueléticos.Belo grito e puxão de orelhas para as mentes adormecidas.
ResponderExcluirBom ler suas forte e belas palavras Ana.
Meu carinho no abraço.
Bju