O mapa enganoso dos teus olhos
Conduziu-me a um caminho enegrecido
Onde nada brotaria do estolho
Que eu tentei, por muito tempo, cultivar.
E aquilo que eu pensava ser o mar,
Não passava de uma poça, um lamaçal,
E o sol que me apontavas, comovido,
-Luz mortiça, brilho artificial!
A palavra que encantava meus ouvidos
Era apenas um feitiço que passou;
Nada existe de profundo ou abissal,
Nesse pântano que a vida me mostrou.
Sensível poesia!
ResponderExcluirSensível poesia!
ResponderExcluirÉ por demais difícil, livrar-se do pântano.
ResponderExcluirObrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
Boa noite Ana.
ResponderExcluirUm poema forte e uma inspiração singular, adorei, parabéns!
Deixo o meu carinho e desejo que teu findi seja muito abençoado.
Ah! O olhar pode demonstrar verdades mas também podem manifestar mentiras ... todo cuidado é pouco ...
ResponderExcluirO perigo da ilusão, nos iludirmos é comum, nem sempre estamos atentos né mesmo?
ResponderExcluirAmei ler amiga Ana, bem inspirado seus belos versos!
Abraços e tenhas um lindo sábado!
O que há num olhar é sempre uma infinita incerteza.
ResponderExcluirOs encantos que se desfazem e os que se eternizam.
Belo trabalho Ana.