Cada lição
Anotada à giz no quadro negro,
O pó branco acumulando-se no chão.
-Copiávamos,
Repetíamos em sabatina
Todas as lições,
Todas as tabuadas e verbos
Até que descessem pela garganta,
Circulassem pelo sangue
E chegassem ao cérebro.
Passávamos (ou não) nos testes,
E hoje,
Nos esquecemos de tudo,
Dos pronomes e equações,
Até mesmo
Do que ficou anotado nos cadernos amarelos.
E o que guardamos
Nos silêncio dos olhos fechados?
-O pó de giz acumulado sob o quadro,
Os sorrisos,
Os anseios,
E as imagens dos sonhos que voaram pela janela...
Ana, quanta verdade!
ResponderExcluirNão me lembro de mais nada, do que aprendi no colégio!
Amei lembrar, que já me esqueci das lições,
mas ainda guardo na memória,
a doce lembrança de muitos professores.
Obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
bons e velhos tempos ... rs
ResponderExcluirNossa! Dei uma viajada no tempo.
ResponderExcluirPensando na possibilidade desta foto ser de sua época escolar, fiquei procurando por algum rostinho que lembrasse você, mas não identifiquei nenhum-rsrs.
O poema é simplesmente lindo.
É verdade que esquecemos de muitas coisas, mas "no silêncio dos olhos fechados" muitas imagens daquele tempo ainda bailam num canto da minha memória.
Beijo.
Feliz quarta-feira!
ResponderExcluirQue lindo seu escrito, e é tão real que faz lembrar que qdo pequenina era exatamente assim que acontecia, não tinhamos a tecnologia de hoje e eramos felizes, aprendiamos de verdade e ao passar dos anos o reencontro com os mestres ou colegas era uma marca chamada "saudade" uma saudade sadia e gravado em nossa memória para sempre.
Muito lindo mesmo o que escreveu.
Beijinho em seu coração
Nicinha
Amiga Ana, também sou do tempo das sabatinas. Naquele tempo, realmente era diferente: tempo da decoreba, aplicação e dedicação aos estudos; tempo das provas orais e escritas, pois ainda não haviam inventado o x no quadradinho das cinco opções.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma linda tarde de primavera.
Achei você, Ana (depois da dica, é claro-rs).
ResponderExcluirLinda garota!
Beijo.