De repente,
Largou os brinquedos e os enredos,
Abandonou, sem medos, seu cowboy
Seguindo a estranha moça até o portão.
Disseram que eles foram de mãos dadas,
Deixando, no quintal, abandonadas,
A infância, as esperanças, a ilusão.
De repente,
O vento trouxe a chuva sobre tudo,
Enferrujou gangorras e balanços,
E apagou os passos pelo chão.
Disseram que ele não deixou bilhetes,
Mas a voz de criança, num falsete,
Ecoa, às vezes, entre a solidão.
UMA HOMENAGEM A TODAS AS CRIANÇAS ROUBADAS, DAS QUAIS NINGUÉM NUNCA MAIS TEVE NOTÍCIAS.
Assustador
ResponderExcluirTriste demais
E seu poema, conforto com poesia
Homenagem que guia para um sentir e enviar o amor nunca perdido
Olá Ana, meu deu um aperto no coração, a pior coisa que pode acontecer a uma mãe, é quando lhe roubam os filhos. A gente fica com o coração nas mãos, pensando em como estará sua cabecinha. Imagina a confusão da criança numa situação dessas. Vivi uma vida apavorada por isso, meus filhos foram raptados e permaneceram em casa.
ResponderExcluirA dor é sufocante, que nem os versos conseguem amenizar.
Que Deus conforte e devolva todas as crianças, para seus verdadeiros pais.
Obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
Ana nossa me emocionou, é tão triste e pode acontecer com qualquer um muito triste, bjos
ResponderExcluirTão eu =/
ResponderExcluirbjokas =)